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... at the end, it's all a mistake anyway... or isn't it?
Jul 30, 2023
Nov 8, 2010
mayara or not mayara: that is the question
Claro que até agora não falei nada - na vedade, este post é sobre a ignorância que paira no Brasil, principalmente entre os que se acham "mais inteligentes e instruídos" do que o "povo". É, esse povo, o que elegeu lula, que reelegeu lula, que treelegeu dilma. O povo que nao sabe de nada. Acontece que o que o pessoal "de bem" não percebe é que ELES estão sendo manipulados por um pensamento/camada da população que é tão pequena, tão fina, que nunca eles vão ser. São os que moram em mansões com guarda particular, tem jatinho e helicóptero, carro(s) blindado, conta na suíça. Esse pessoal, a hora que tudo apertar, eles têm pra onde ir. A classe média (baixa, média, alta, não importa) dança. Porque vai dançar.
Eu explico. Primeiro, não votei na dilma, nem no serra - nao voto, meu título foi cancelado anos atrás. Mas podia ter corrido atrás, o que não fiz por nao ter convicção alguma nesses candidatos. E sempre fui bem claro sobre não gostar do lula, como pessoa. Agora, todos sabem, quando ele foi eleito, eu disse "ele vai botar pra phuder, vai ser lindo!" - porque achei que isso iria acontecer. Muito menos aconteceu do que eu esperava/imaginava, mas muita coisa boa aconteceu. Pro povo, principalmente. O que é ótimo, sempre.
Ok, então vamos dizer que voce nao acredita em nada disso - que o povo tem que se ferrar, que voce nao ache que com mais dinheiro venha junto mais responsabilidade, que voce seja mais Steve Jobs nesse sentido, e menos Bill Gates. Tudo bem. Voce tem esse direito, por mais que seja feio. Vamos não discutir o mérito dessa parte. Eu acredito que um governo DEVE ser voltado pro social. Mas como eu disse, vamos deixar isso de lado - vamos falar do lado prático. Alguém realmente acredita que um povo negligenciado fica quieto? Pra sempre? Mesmo? Não acredite, pois não é verdade. O melhor exemplo disso é o bandido, marginal, assassino, traficante, dono do morro. Ele mora lá, no alto de tudo. E ganha uma grana alta com o tráfico - em grande maioria custeado pelo branco com grana, mas vamos também deixar isso de lado. O que importa é que essa pessoa, o traficante, sabe como um sistema politico funciona. Ele mora num pequeno país onde ele mesmo é rei. E rei só consegue ser rei enquanto o povo estiver contente. Um povo descontente destrona qualquer um. E por esse motivo, ele toma conta da "comunidade". Dá remédio, dinheiro, ajuda com moradia, médico. E segurança. Em troca, o povo respeita e protege o "rei". Porque um povo abandonado é um povo que pode (e vai ser) aliciado por quem quer que queira - um pouco de dinheiro, uma fala bonita, e pronto - está consolidada o PCC, ou outro do tipo. É fácil, ninguém toma conta de voce, o cara vem e te dá algo, e voce compra a idéia. Acha impossível? Estude um pouco da história dos povos pra voce ver isso acontecendo over and over em praticamente todos os países, no decorrer da história da humanidade. É o natural, é assim que acontece.
Então, o pessoal "de bem" que acha um saco que o aeroporto está virando uma rodoviária (???), que acha que com bolsa família só se compra crack e bebida (?????), que pensa que "o meu imposto sustenta esse monte de vagabundo", precisa repensar tudo isso. Primeiro porque o Brasil não é feito assim, dessa forma, com essa "gente". Tá cheio de gente sem oportunidade, que merece que o governo tome conta deles. O governo, por sua vez, tem a obrigação de cuidar do povo. É assim que funciona tudo. É assim que deve ser. Mas acima de tudo, porque toda vez que voce sai de casa, e tem medo de ser assaltado, porque "o país não é mais o mesmo", medo de sequestro relampago e coisa do tipo, voce precisa se lembrar da tua posição nisso tudo - esse "povo", esse mesmo que voce tanto despreza, vai se levantar e se voltar contra... well, contra quem eles puderem - e vai ser voce - não o cara que tem helicóptero, que pode ir embora a hora que quiser - VOCÊ vai dançar.
Pra quem é contra a política popular de lula, pense bem - te custa muito mais negligenciar o "povo" do que tomar conta dele...
Jul 11, 2010
BP or not BP
May 10, 2009
Apr 19, 2009
Apr 11, 2009
Apr 9, 2009
Mar 25, 2009
Nov 29, 2008
Aug 7, 2007
Aug 5, 2007
Jul 26, 2007
Jul 10, 2007
Jun 18, 2007
Jun 6, 2007
não dá muito pra explicar...
“entrei no seu site ontem / como você me comove / eu sei que aquelas canções / você armazenou num ipode / i pode uma coisa dessas? / você não me avisou nênada / fiquei disconêquitada / tentei abrir meu imeiu / sem o menor receiu / cliquei na coluna do meiu / nem assuntos li nenhum / e navios fiquei a ver/
Porque eu tenho a força
voltei ao mení principal / nada, nada mau / fiz um linque perfeito / com todo direito / fiz um downlô do arquivo / isso foi incrível / usei, baixei / voltei pro mundo real / afinal, dancei no virtual auau au / no mundo virtual a a a a a a a au / mundo virtual au au au / no mundo virtual a a a a a a a a au / no mundo virtual au au au / no mundo virtual a a a a a a a au / no mundo virtual au au au / virtual!”
May 1, 2007
conversa entre Calvin e seu pai...
sugestoes de nomes para bandas... tirado da net...
Apr 22, 2007
Apr 15, 2007
Mar 30, 2007
oscar wilde... but it could've been me...
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim LOUCO e SANTO
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril".
Mar 24, 2007
A todos meus pretensos amigos:
"...Sent from my BlackBerry® cell phone..."
Mar 22, 2007
Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE
no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns
anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido,
feminino singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado
nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito
oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes
ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem
ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se
insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno
índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo,
pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.
Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador
recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente
no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou
com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em
silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa.
Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a
se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial,
e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que
iriam terminar num transitivo direto. Começaram a se aproximar, ela
tremendo
de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa
pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os
dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula ele não
perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro
que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às
vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz
passiva, ele voz ativa.
Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada
vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu
predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e
segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele
todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando
aquele hífen ainda singular.
Nisso a porta abriu repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando
conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios
de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor,
subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu
particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por
todo o edifício.
O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que
loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo
absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com
aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos.
Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao
seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as
condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao
gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo
feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido
depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final
na
história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela
e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o
artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva" .
"...Sent from my BlackBerry® cell phone..."