... adoro o napoleão - pai da emylena, o "guarda napo" (ele é chefe da polícia da barra no rio de janeiro) - ele é tudo de bom: divertido, só a voz dele já é engraçada, o melhor anfitrião que já conheci (melhor que eu, até!) e sempre disposto a qualquer coisa. Adora contar as estórias das músicas - foi ele que me ensinou/contou que "gostava tanto de voce" não foi feito pra alguém que perdeu o significant other - não é musica de dor de cotovelo: foi feita de um pai pra uma filha que morreu... "e aquele adeus não pude dar... e na parede do meu quarto ainda está o teu retrato" - tudo faz mais sentido mesmo, depois desse pedacinho de informação...
... mas aí, ninguém é perfeito - e ele é carioca (carioca é voce!, como diria a emylena)... na véspera de Natal tive que ouvir ele falar que "só paulista mesmo pra adotar uma música como hino de são paulo que só mete pau em são paulo"... claro - não tem como esperar que ele entenda a paulicéia desvairada. Amo "meus cariocas", são amigos que não tem como descartar/negar. Mas o Rio é balneário mesmo, sempre vai ser. "qdo cheguei por aqui, eu nada entendi - é que narciso acha feio o que não é espelho" é perfeito. São Paulo é isso - como disse Suba (r.i.p.) quando mudou de Novi Sad, na Yugoslavia, pra sampa em 1990: "isto é uma Blade Runner tropical!"... Segundo ele, viveu a melhor parte de sua vida em São Paulo (e a mais curta - em 99 ele saiu de casa às pressas ao descobrir que estava em chamas, e resolveu voltar pra pegar umas gravações originais, cópias únicas, não se sabe se trabalhos dele próprio ou como produtor - nunca mais saiu da casa...) - enfim, tentei explicar que "o rio de janeiro continua lindo - aquele abraço!" pode ser interpretado de uma forma bem negativa, se necessário...
Mas no final, eu entendo o Napoleão - como diria o baiano emocionado/assustado com a cidade grande em 78, ainda com os novos baianos: "... e a mente apavora o que ainda não é mesmo velho..."
Namasté, Naps! :o)
(a foto nao está funcionando - coloco depois)
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